terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

F. Casa: Alckmin Facilita Para Bandidos Tirando Equipamento do GAP e Gente do Recambio



Parece que a parceria PCC/governo do estado, não se resume a apoiar prefeitos acusados de ligações com a facção criminosa que comanda os presídios no estado de são paulo, estado onde nasceu a facção e que é comandado pelo PSDB a mais de 25 anos.

Parece que a parceria agora se estende também aos bandidos mirins abrigados na Fundação casa de são paulo.

Não satisfeito com o numero alarmante de funcionários da instituição mortos e baleados por ex internos e o numero crescente de resgate e fuga de jovens infratores , parece que Geraldo Alckmin através da gerencia de segurança da instituição quer facilitar ainda mais o crescimento destes números.

A formula é simples, coloca na gerencia de segurança da instituição o Coronel, que determina que os trabalhadores saiam sem os equipamentos de proteção individuais IPIs, ao mesmo tempo, reduz os trabalhadores que fazem a transferência dos jovens e pronto, esta montada a formula do mal, que facilita a fuga dos internos e coloca em risco a vida dos servidores.

Não caro internauta você não esta lendo errado não, é exatamente isso que vem acontecendo em dois grupos de trabalhadores extremamente importantes para o funcionamento da instituição e para a segurança de todos.

A gerencia de segurança da instituição, que é comandada pelo cel. Flavio Jair Dipieri, determinou a proibição dos servidores do Grupo de Apoio - GAP (choquinho), que estes saiam para fazer escoltas de internos sem os equipamentos individuais de proteção, como coletes, escudos, tonfas e demais apetrechos necessários para a proteção dos servidores daquele setor.

Esta medida, coloca diretamente em risco a vida daqueles servidores, pois em caso de tentativa de fuga, enquadramento externos com arma de fogo ou arma branca ( facas, estiletes), praticamente estes servidores além de estarem desprotegidos, com certeza terão que contar com a sorte e com a ajuda de Deus.

Os equipamentos de proteção individual, são regulamentados pelas normas de segurança e medicina do trabalho, estipuladas pelas NRs emitidas pelo ministério do trabalho, e são de uso obrigatório, podendo o empregador que não fiscalize o uso dos equipamentos de segurança ser multado pelas DRTs.

No entanto, na Fundação Casa é diferente, mesmo sendo obrigatório os EPIs, algumas chefias que se julgam verdadeiros deuses, com o apoio do governo do estado, simplesmente obrigam seus comandados a deixar de usar sob pena de punição.

É caro navegante você não esta louco não, é exatamente isso que você esta lendo, eles obrigam os servidores deixarem de usar os equipamentos individuais obrigatório, sob pena de aplicar no coitado do trabalhador um conceito funcional, depois será usado como justificativa para demitir sem justa causa, caso não seja detentor da estabilidade constitucional.

Mas não pense que esta chefia só comete este tipo de delito contra seus subalternos, outro bem pior já foi tentado e coibido pela justiça do trabalho.

Os trabalhadores do choquinho, bem como do setor de recambio, são servidores que exercem funções especificas de contenção e transferência de jovens, de unidades, comarcas.

A contenção em momentos de conflitos é atividade exclusiva do choquinho - GAP, enquanto a de transferência  é exclusiva do recambio, porém em função da falta de pessoal nas unidades e de grupos por todo o estado, ambos acabam fazendo os dois trabalhos, o que gera nos jovens um ódio mortal destes servidores.

Colocar estes servidores novamente no pátio para trabalhar diretamente com os jovens é o mesmo que manda-los para a morte.

No entanto esta chefia arbitrária, tentou por diversa vezes como punição mandar trabalhadores do choquinho para o pátio, onde aqueles que ao menos tentaram ingressar nas unidades foram ameaçados de morte.

A maioria absoluta ingressou com medida judicial, cuja a justiça do trabalho de pronto rechaçou tal pretensão destas chefias covardes em expor seus servidores a merce dos internos e da morte.

Não conseguindo tal intento, agora busca se vingar dos servidores do GAP, obrigando eles através de chefias medíocres a sairem para fazer atividades externas sem os equipamentos de proteção individual, aumentando a chance deles serem vitimas dos internos bandidos e seus comparsas que vivem a espreita para resgate, como aconteceu em diversas unidades onde grupos armados resgataram internos das viaturas que os transportavam.

Em contato com o Ministério Publico do Trabalho de guarulhos, fomos informados que o MPT já tomou ciência deste abuso e arbitrariedade e um procedimento apuratório foi instaurado, onde os servidores daquels grupos de apoio serão chamados para prestar depoimento, visando o MPT tomar medidas judiciais contra estes absurdos.

Já no recambio a coisa no momento é pior, visto que, servidores que adoeceram e buscaram ajuda médica em função da jornada estressante e da sobrecarga de transferências e comarcas,  estão sendo jogados no pátio em unidades onde estes correm sérios riscos de vida.

Foi o caso do servidor Jiuliano Lavor Neris, que após ter ficado adoecido e buscado tratamento médico, foi acusado sem qualquer prova pela mesma chefia de ter apresentado atestado falso, denunciam seus colegas de trabalho revoltados com o abuso da chefia.

Os trabalhadores nos relataram que, após uma verdadeira sessão de tortura psicológica por parte das chefias, Jiuliano, sem poder consultar um advogado, foi coagido a assinar um pedido de transferência para o pátio, o que gerou uma desestabilização emocional no trabalhador.

Mas para nossa surpresa, ao entrarmos em contato com o advogado de Jiuliano, ele nos informou que seu cliente não apresentou qualquer atestado falso, ao contrário, o servidor inclusive informou estar de posse  de cópia da ficha médica que relata seu atendimento e afastamento médico na data referida.

Outro fato levantado pelo advogado, é que depois da chefia ter feito esta acusação velada, até o presente momento nenhuma providencia foi adotada pela instituição ou corregedoria, pois caso o atestado fosse falso, as providencias de praxe seriam o processo administrativo e a queixa criminal, uma vez que falsificação de documento publico é crime.

Segundo o advogado, uma medida judicial esta sendo preparada para ser ingressada no judiciário trabalhista, exigindo que este absurdo seja reparado, afinal o servidor corre risco de vida na unidade onde foi alocado, devendo ser devolvido ou para o setor de recambio ou para o choquinho,.

Ele não vai poder laborar por longo período em patio de qualquer unidade, seja da capital, grande são paulo e interior, por ter trabalhado muito tempo no setor de recambio, assim da forma que está,  fica exposta sua vida e sua integridade física, além da psicológica que já esta abalada.

Diante deste fato gritante nos perguntamos, será que este coronel no exercício de seus mister na PM, também mandava seus soldados para a morte sem os devido equipamento de trabalho e de proteção. 

Será que ele mandava seus policiais entrarem em favelas desarmados, pois esta atitude que ele esta tendo para com estes trabalhadores da FC é igual a mandar um Pm entrar na favela sozinho, a noite e desarmado.

Infelizmente os abusos na FC são gritantes, basta ver o caso do servidor Marcos Costa de Almeida, que teve o convênio médico de sua genitora cortado por ato unilateral da Fundação, justamente no momento que ela se encontra enfartada e necessitava de tratamento especifico urgente.

Enquanto ele aguarda a decisão da presidente da FC Berenice Gianella sobre a recolocação de sua mãe, esposa e filhos no convênio, que foi cortado de forma arbitraria, assiste angustiado sua genitora correndo risco eminente de morte.

Este é o governo perverso de Geraldo Alckmin, que não satisfeito em contratar trabalho escravo através de empreiteiras duvidosas nas obras do rodoanel, busca de forma direta matar  trabalhadores e seus familiares na FC.

Mas não se assuste caro navegante, pois o Jornal Língua afiada, prepara matéria sobre os trabalhadores de Mirassol que estão sendo ameaçados de morte por internos dentro da unidade,  e ainda, sobre as chefias da Gtrans que após mais de cinco meses denunciadas, até o presente momento nenhuma delas e nem um dos corregedores foram punidos, mesmo tendo cometido crimes de fraude.

Por; Gilberto Braw

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