sábado, 23 de março de 2013

Ganhamos mas não levamos...

Este Post aabaixo foi excluido de um outro Blog muito visto pelos funcionários da Fundação Casa.

FOI BOM SENDO RUIM...
Hoje tivemos a maior assembleia que essa categoria já viu. Cerca de 1200 funcionários de diversas áreas da Fundação Casa estavam lá para que em regime de votação, se aceitavam o plano da Fundação ou se não aceitavam e decretavam greve.
Eu estava lá e omiti minha opinião somente no local, e minha voz era GREVE, porém estava apto a aceitar o que a maioria votasse. Mas infelizmente o que se viu foi uma manipulação da votação. O nosso presidente do sindicato simplesmente ignorou a maioria e como estava com o microfone disse que era não a greve e sim a aceitação da proposta da Fundação. Ele não repetiu a votação e mesmo sobre veementes protestos não dividiu os votantes por lado, pois era evidente que o lado da greve estava pelo menos em 70% e quem não queria greve e aceitava a proposta estava em 30%.
Convenhamos companheiros, todo o processo foi de uma infelicidade total. O plano em si é um esculacho. Tinha o comprometimento do secretário de estado que não se cumpriu depois o plano foi apresentado de uma forma esdrúxula para ninguém entender, ai tivemos a audição na Assembleia dos deputados estaduais, onde a categoria mostrou uma articulação e força nunca antes alcançadas, assustando o governo do estado. Depois houve a assembleia que o sindicato tentou explicar o plano e induzir a categoria a aceitar bovinamente o plano. O sindicato viu que a categoria estava fechada e o presidente foi obrigado a decretar estado de greve. Daí foi uma correria para a Berenice em Videoconferência, em reunião com gestores de Centro e destaques no portal da Fundação para explicar o plano. Particularmente acho que um plano para uma categoria de 12 mil funcionários que não é rapidamente entendida é porque pode se querer confundir de propósito.
Bem, na calada da noite de sexta feira a Fundação da uma letrinha para o pessoal do administrativo e operacional, deixando de lado os técnicos e enfermagem e mais nada para os socioeducativos.
A Assembleia de hoje já começou de uma maneira estranha porque diferente da semana passada foi votado a hora para terminar, indicando que havia uma tendência, todo mundo que ia falar a favor da greve tinha dificuldades para falar e o mais impressionante foi na hora da principal votação aconteceu um fenômeno. Nitidamente levantaram a mão muito mais pessoas contrarias ao plano e a favor da greve, mas reconheço que muita gente aderiu ao plano. Porém de forma estranha o Presidente do Sindicato não fez contagem e não repetiu a votação, mesmo quando indignados funcionários subiram ao palco e orientaram aos que não aceitaram o plano fossem para o lado esquerdo do galpão e ficou evidente que a maioria, pelo menos uns 70% queria a greve.
Para finalizar o presidente agradeceu e encerrou a assembleia decretando a aceitação do plano pela categoria.
Sendo objetivo, o que foi supostamente aprovado não foi tão ruim, apesar de não haver efetivamente reenquadramento, subida automática de nível ou mesmo um reajuste que realmente suprisse nossas necessidades era o que tinha para hoje, considerando o governo que temos e a diretriz da Fundação perante o trabalhador, mas NÃO foi que a categoria de fato decidiu. Infelizmente essa postura foi o enterro político dos dirigentes do sindicato. Talvez só se salvem se a fala do plano de continuação da negociação evolua e se concretize antes do próximo ano.
                                                                       Claudio Marques - O Pirata                      

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